Zohar Diário #4575 – Emor – Ela falou demais.


Daily Zohar 4575

Holy Zohar text. Daily Zohar -4575

Tradução para Hebraico:

309. בִּימֵי רַבִּי שִׁמְעוֹן הָיָה אָדָם אוֹמֵר לַחֲבֵרוֹ: פְּתַח פִּיךָ וְיָאִירוּ דְבָרֶיךָ. אַחַר שֶׁנִּפְטַר, הָיוּ אוֹמְרִים: אַל תִּתֵּן אֶת פִּיךָ וְגוֹ’. בְּיָמָיו – לֶאֱכֹל לְשָׂבְעָה. אַחַר שֶׁנִּפְטַר – וְלִמְכַסֶּה עָתִיק. שֶׁהַחֲבֵרִים מְגַמְגְּמִים וְלֹא עוֹמְדִים בַּדְּבָרִים. דָּבָר אַחֵר לֶאֱכֹל לְשָׂבְעָה – בְּאוֹתָם דְּבָרִים שֶׁהִתְגַּלּוּ. וְלִמְכַסֶּה עָתִיק – בְּאוֹתָם דְּבָרִים שֶׁהִתְכַּסּוּ.
310. וַיִּקֹּב בֶּן הָאִשָּׁה הַיִּשְׂרְאֵלִית אֶת הַשֵּׁם. מַה זֶּה וַיִּקֹּב? רַבִּי אַבָּא אָמַר, וַיִּקֹּב וַדַּאי, כְּמוֹ שֶׁנֶּאֱמַר (מלכים-א יב) וַיִּקֹּב חֹר בְּדַלְתּוֹ, נָקַב אֶת מַה שֶּׁהָיָה סָתוּם. וְשֵׁם אִמּוֹ שְׁלֹמִית בַּת דִּבְרִי, עַד כָּאן נִסְתַּר הַשֵּׁם שֶׁל אִמּוֹ. כֵּיוָן שֶׁכָּתוּב וַיִּקֹּב, נָקַב אֶת שֵׁם אִמּוֹ.
311. אָמַר רַבִּי אַבָּא, אִם לֹא שֶׁהַמְּנוֹרָה הַקְּדוֹשָׁה עוֹמֵד בָּעוֹלָם, לֹא הֻרְשֵׁינוּ לְגַלּוֹת, (מִכָּאן וָהָלְאָה) שֶׁהֲרֵי לֹא נִתָּן דָּבָר זֶה לְגִלּוּי אֶלָּא לַחֲבֵרִים, שֶׁהֵם בֵּין קוֹצְרֵי הַשָּׂדֶה. (שֶׁאִם לָאו) תִּפַּח רוּחָם שֶׁל אֵלּוּ שֶׁבָּאִים לְגַלּוֹת לְאוֹתָם שֶׁלֹּא יוֹדְעִים.

Comentário de: Zion Nefesh:
Postado por Zion Nefesh | 7 de junho de 2024 | Tradução: Jorge Ramos.
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Zohar Emor
Continuação do ZD anterior.
#309
Durante os dias do Rabi Shimon bar Yochai, alguém dizia a outro: “Abra sua boca e suas palavras se iluminarão”. Depois que ele faleceu, eles diziam: “Não deixe que sua boca o leve a pecar”. Em seus dias, para “comer até a saciedade”, mas depois de sua morte, para “cobrir o Ancião”, pois os amigos gaguejavam e não tinham clareza em suas palavras. Outra interpretação: “Comer até a saciedade” refere-se aos estudos que são revelados na Torá. E “cobrir o Ancião” refere-se aos segredos que estão ocultos na Torá.
#310
Levítico 24:11
“וַיִּקֹּב בֶּן הָאִשָּׁה הַיִּשְׂרְאֵלִית אֶת הַשֵּׁם וַיְקַלֵּל וַיָּבִיאוּ אֹתוֹ אֶל מֹשֶׁה וְשֵׁם אִמּוֹ שְׁלֹמִית בַּת דִּבְרִי לְמַטֵּה דָן.”
“E o filho da mulher israelita (וַיִּקֹּב) blasfemou o nome do Senhor e praguejou, e assim o trouxeram a Moisés. O nome de sua mãe era Selomite, filha de Divri e da tribo de Dã”.
Surge a pergunta: O que significa “ויקוב”? Rabi Abba disse: “ויקוב De fato, significa que ele fez um buraco em sua porta, perfurou o que estava selado. É semelhante a fazer um buraco. O nome de sua mãe era Shelomith, filha de Divri. Até este ponto, a escritura ocultou o nome de sua mãe, mas quando diz “ויקוב” (perfura para revelar), revela o nome de sua mãe.
#311
O Rabi Abba disse: “Se não fosse pelo fato de o santo luminar, que é Rabi Shimon, estar vivo no mundo, eu não me permitiria revelar, pois tal assunto só foi dado para ser revelado aos amigos que estão entre os ‘colhedores do campo’, ou seja, aqueles que já entraram na sabedoria do oculto e saíram dela em segurança. Que o espírito seja destruído (תִּפַּח רוּחָם, ‘cair morto’) daqueles que vierem a revelá-lo àqueles que não sabem.”
Lição:
Este Zohar reflete o profundo impacto do Rabino Shimon na divulgação e discussão dos segredos da Torá. Durante sua vida, o fluxo de profundo conhecimento cabalístico foi encorajado e floresceu entre seus alunos, simbolizado pela frase “פְּתַח פִּיךָ וְיָאִירוּ דְבָרֶיךָ” “Abra sua boca e suas palavras iluminarão.
(https://www.sefaria.org/Berakhot.22a.8?lang=bi)” Isso indica uma época de grande iluminação, onde os segredos da Torá foram discutidos e compreendidos mais abertamente. Contudo, após a morte do Rabino Shimon, a situação mudou. A frase “Não deixe que a sua boca o leve ao pecado” sugere uma abordagem mais cautelosa para discutir os segredos da Torá, provavelmente devido à menor capacidade ou preparação das gerações seguintes para compreender plenamente ou lidar adequadamente com estes ensinamentos profundos. Esta mudança de “comer para a saciedade” para “cobrir o Ancião” marca uma transição de uma era de revelação para uma era de ocultação, refletindo a necessidade de proteger a sabedoria mais profunda de potenciais maus usos ou mal-entendidos. Sabemos que o Zohar esteve oculto por mais de mil anos.
Os termos “revelado” e “oculto” correspondem às diferentes camadas de compreensão da Torá: o revelado, que é mais abertamente discutido e acessível, e os segredos, que são mantidos ocultos e compartilhados apenas entre os dignos ou iniciados. Este equilíbrio entre revelação e ocultação é crucial para manter a integridade e a santidade dos segredos.
Esta discussão refere-se ao filho de uma mulher israelita e de um homem egípcio que blasfemou o Nome de Deus e amaldiçoou, conforme é descrito em Levítico 24:10-23. O termo “ויקוב” é interpretado pelo Rabi Abba como significando criar uma brecha ou um buraco no que estava anteriormente oculto – neste contexto, a identidade de sua mãe, Shelomith. Normalmente, a Torá protege os nomes de indivíduos associados a pecados, mas, neste caso, revela que sua mãe estava envolvida com um Egípcio. Este ato é visto como uma revelação do “segredo” do vaso sagrado aos Egípcios e, conseqüentemente, seu filho era impuro. Seu nome sugere que ela era “legal” com as pessoas, muitas vezes cumprimentando a todos com “Shalom” (daí Shelomith); seu pai era Divri, derivado da palavra “דיבור” (“falando”). Envolver-se no diálogo com aqueles que não estão do lado santo pode levar a pecados.
O termo “ceifeiros do campo” descreve metaforicamente aqueles que trabalham no campo, que é Malchut, estudam a Torá, e sabem como extrair os seus ‘frutos’, que são os segredos que estão escondidos nela sem danos.
A cautela do Rabi Abba contra revelar estes segredos aos não iniciados reflete um tema recorrente no estudo dos segredos, a Cabala: os perigos potenciais de transmitir conhecimento espiritual profundo àqueles que não estão preparados ou considerados dignos. Isto não serve apenas para proteger a santidade do conhecimento, mas também para proteger contra má interpretação e uso indevido, que podem levar a danos espirituais tanto para o professor como para o aluno. A frase “que o espírito seja destruído” é uma forte repreensão ou maldição contra aqueles que divulgam de forma irresponsável ou inadequada a sabedoria sagrada, enfatizando as graves consequências de tais ações.
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