Zohar Diário # 4865 – Acharei Mot – O segredo do nome “Bat Sheva”revelado.


Daily Zohar 4865

Holy Zohar text. Daily Zohar -4865

Tradução para Hebraico:

354. וְעַכְשָׁו שֶׁזָּכִיתִי בַּתּוֹרָה, הִתְעוֹרַרְתִּי עַל הַדָּבָר הַהוּא, וּמִיּוֹם שֶׁנִּפְטַר מִכָּאן רַבִּי שַׂמְלַאי, לֹא הָיָה אִישׁ שֶׁיָּאִיר לָנוּ בַּתּוֹרָה כְּמוֹתוֹ, וַאֲנִי פָחַדְתִּי לוֹמַר דְּבַר תּוֹרָה שֶׁלֹּא לָמַדְתִּי. וְהַדָּבָר הַזֶּה שֶׁהִסְתַּכַּלְתִּי שֶׁדְּבַר חָכְמָה הוּא, וְלֹא יָדַעְתִּי. אָמַר לוֹ, וַדַּאי שֶׁזֶּהוּ דְּבַר חָכְמָה, וְרֶמֶז עֶלְיוֹן הוּא לְמַעְלָה וּלְמַטָּה.
355. אֲבָל בֹּא רְאֵה, בַּת שֶׁבַע נִקְרֵאת מַמָּשׁ בְּסוֹד הַחָכְמָה, מִשּׁוּם כָּךְ כָּתוּב בָּהּ הַכֹּל בְּשֶׁבַע: שֶׁבַע פָּרוֹת, שֶׁבַע שְׂרֵפוֹת, שֶׁבַע הַזָּאוֹת, שִׁבְעָה כִבּוּסִים, שִׁבְעָה טְמֵאִים, שִׁבְעָה טְהוֹרִים, שִׁבְעָה כֹהֲנִים. וּמֹשֶׁה וְאַהֲרֹן בַּחֶשְׁבּוֹן, שֶׁכָּתוּב וַיְדַבֵּר ה’ אֶל מֹשֶׁה וְאַהֲרֹן וְגוֹ’. וְיָפֶה אָמַר אוֹתוֹ הָאִישׁ שֶׁאָמַר בַּת שֶׁבַע, וְהַכֹּל הוּא סוֹד שֶׁל חָכְמָה.

Comentário de: Zion Nefesh:
Postado por Zion Nefesh | 25 de maio de 2025 | Tradução: Jorge Ramos.
.
Zohar Acharei Mot
Continuação do ZD anterior.
#354
E agora que mereci me engajar na Torá, despertei para esse incidente. E desde o dia em que o Rabi Shamlai partiu deste mundo, não houve uma pessoa que iluminasse a Torá para nós como ele fez. E tenho medo de dizer uma palavra da Torá que eu não tenha aprendido. Mas essa declaração que o homem me disse – eu refleti sobre ela e vi que é uma questão de sabedoria, mas não a entendo. Rabi Abba lhe disse: De fato, é uma questão de sabedoria. E é uma sugestão elevada, uma alusão profunda – tanto acima quanto abaixo.
Observações:
Essa passagem destaca a humildade e a cautela necessárias na interpretação da Torá, especialmente quando se trata de eventos simbólicos. Elazar, embora tenha se elevado espiritualmente por meio do arrependimento, reconhece os seus limites. A confirmação do Rabi Abba nos lembra que a Torá e a vida estão repletas de camadas de significados ocultos, alguns dos quais conectam os mundos espirituais superiores com ações inferiores.
É importante ressaltar que, em nossa época, uma pessoa deve ser muito cautelosa ao tentar interpretar sinais ou mensagens pessoais. A menos que seja orientada por um estudioso da Torá proficiente em sabedoria revelada e oculta, a pessoa corre o risco de projetar um significado que não existe de fato. A interpretação errônea pode levar à confusão ou ao dano espiritual. Em vez disso, a teshuvá sincera, o estudo contínuo da Torá e a submissão a conselhos sábios continuam sendo as maneiras mais seguras e confiáveis de se aproximar de Hashem e entender Sua vontade.
#355
Mas venha e veja: ela – a novilha vermelha – é de fato chamada de “Bat Sheva” (Filha de Sete), no segredo de Chokhmah, que se refere à Shechinah, que também é chamada de “vaca” (פרה parah) pelo aspecto de gevurot (julgamentos) em seu lado esquerdo. O aspecto masculino é “boi” (שור shor), e o feminino é “vaca” (פרה parah). Ela é vermelha devido à sua conexão com os gevurot (a cor vermelha simboliza o julgamento rigoroso). Portanto, tudo o que diz respeito a ela é encontrado em setes (Sheva), como na seção da Torá referente à novilha vermelha: sete menções da palavra “פרה” “vaca”, sete queimaduras, sete aspersões, sete lavagens, sete pessoas impuras, sete puras e sete sacerdotes – incluindo Moisés e Arão, que também são considerados sacerdotes. Pois o versículo diz: “וַיְדַבֵּר ה’ אֶל מֹשֶׁה וְאַהֲרֹן” “E Deus falou a Moisés e a Arão…” Assim, aquele homem (aquele que misteriosamente nomeou a vaca “Bat Sheva”) falou sabiamente e bem, pois tudo alude ao segredo de Chochmah.
Observações:
O Zohar ensina que até mesmo o nome aparentemente simples de um animal pode conter camadas de segredos celestiais. “Bat Sheva” não é apenas um nome, mas uma revelação da estrutura espiritual: julgamento (Gevurah), sabedoria (Chokhmah) e o padrão recorrente de sete. Isso também reforça a lição anterior: devemos ser cautelosos ao interpretar mensagens espirituais – especialmente as simbólicas – a menos que isso seja feito por um mestre da Torá revelada e oculta. O homem que deu o nome “Bat Sheva” à vaca vermelha o fez com visão profética, não com adivinhação. Em nossa época, somos lembrados de abordar esses assuntos com humildade e confiar na interpretação de sábios genuínos.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *