Zohar Diário # 4940 – Beresheet – Equilibrando a balança da criação.


Daily Zohar 4940

Holy Zohar text. Daily Zohar -4940

Tradução para Hebraico:

319. כְּשֶׁמִּצְטָרְפוֹת, עוֹלוֹת בְּאוֹתִיּוֹת אוֹתִיּוֹת לְמַעְלָה וְיוֹרְדוֹת לְמַטָּה, מִתְעַטְּרוֹת בַּעֲטָרוֹת בְּאַרְבַּעַת צִדְדֵי הָעוֹלָם וְיָכוֹל הָעוֹלָם לְהִתְקַיֵּם. וְאֵלֶּה מִתְקַיְּמִים בְּמַעֲשֵׂי הָעוֹלָם [נ”א הַמֶּלֶךְ]. הַדְּפוּס שֶׁל הַקְּלִיטָה בְּאֵלֶּה מְצוּיִים כְּחוֹתַם הַחוֹתֶמֶת. נִכְנְסוּ וְיָצְאוּ אֵת וְאֵת וְנִבְרָא הָעוֹלָם. נִכְנְסוּ לְתוֹךְ הַחוֹתָם וְהִצְטָרְפוּ וְהִתְקַיֵּם הָעוֹלָם.
320. בַּמַּקֵּל שֶׁל הַנָּחָשׁ הַגָּדוֹל הִכּוּ וְנִכְנְסוּ תַּחַת נִקְבֵי הֶעָפָר אֶלֶף וַחֲמֵשׁ מֵאוֹת אַמּוֹת. אַחַר כָּךְ תְּהוֹם רַבָּה הָיָה עוֹלֶה בַּחֹשֶׁךְ, וְהַחֹשֶׁךְ כִּסָּה הַכֹּל, עַד שֶׁיָּצָא אוֹר וּבָקַע בַּחֹשֶׁךְ וְיָצָא וְהֵאִיר, שֶׁכָּתוּב (איוב יב) מְגַלֶּה עֲמֻקוֹת מִנִּי חֹשֶׁךְ וַיֹּצֵא לָאוֹר צַלְמָוֶת.
321. מַיִם נִשְׁקְלוּ בְּמִשְׁקַל אֶלֶף וַחֲמֵשׁ מֵאוֹת בָּאֶצְבָּעוֹת. שָׁלֹשׁ נָטְפוּ לְתוֹךְ הַמִּשְׁקָל. חֲצִי מֵהֶם לְקִיּוּם, וַחֲצִי שֶׁנִּכְנְסוּ לְמַטָּה. אֵלּוּ עוֹלִים וְאֵלּוּ יוֹרְדִים. כֵּיוָן שֶׁעָלוּ בַּעֲלִיַּת הַיָּד, עָמַד הַמִּשְׁקָל בְּדֶרֶךְ יָשָׁר וְלֹא סָטָה לְיָמִין וְלֹא לִשְׂמֹאל. זֶהוּ שֶׁכָּתוּב (ישעיה מ) מִי מָדַד בְּשָׁעֳלוֹ מַיִם וְגוֹ’.

Comentário de: Zion Nefesh:
Postado por Zion Nefesh | 25 de agosto de 2025 | Tradução: Jorge Ramos.
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Zohar Beresheet
Continuação do ZD anterior.
#319
Quando as 42 letras, que foram gravadas em Malchut, se combinam para formar Nomes, ou seja, recebem as (ג” ר, G” R, três sefirot superiores), então as letras ascendem ao Nome de 42 em Binah. De lá, as letras descem para a Nukvá, chamada o mundo (עולם), pois são adornadas com coroas nas quatro direções do mundo, que são Chokhmah, Binah, Tiferet e Malchut dentro de Malchut. Então a Nukvá, chamada o mundo, pode ser sustentada. Isso significa que, por meio da obtenção das coroas de Binah, que são G”R, ela sustenta os filhos do mundo de uma maneira que os torna aptos para seu propósito. Esses Mochin que Malchut recebe são sustentados dentro dela pelas boas ações dos filhos do mundo.
A forma de absorção (קליטה) desses Mochin que Malchut recebe é como um selo e sua impressão, onde o impresso atinge a forma exata encontrada no selo, sem faltar nada. Isso significa que gira em torno do início de suas palavras, como ele disse (no #318), que a explicação é como as frutas verdes que não são próprias para consumo até que sejam absorvidas pela terra (אדמה). Da mesma forma, a terra, que é Malchut, não é sustentada para sua função, ou seja, sustentar os filhos do mundo, exceto depois que ela ascendeu a Binah e foi absorvida por ela. Isso é o que ele agora conclui na mesma linguagem, dizendo que a maneira dessa absorção, pela qual Malchut é absorvida em Binah, sendo como um selo e sua impressão, onde o impresso atinge completamente a forma do selo.
Observações:
Em termos kabalísticos, a metáfora do selo (chotam) e da impressão (nachtam) ilustra a relação entre Binah e Malchut, representadas pelo Hei superior (ה) e pelo Hei inferior (ה) do Tetragrama (YHVH), respectivamente. O Hei superior, simbolizando Binah (a “Mãe”), é o selo, a fonte do divino Mochin (intelecto) e da misericórdia (rachamim). O Hei inferior, Malchut, é a impressão, recebendo e refletindo perfeitamente a forma de Binah através do Nome de 42 letras, conforme descrito no Zohar. Este processo transforma Malchut em um vaso (kli) capaz de receber a Luz suprema (três Sefirot superiores) de Binah, adoçando seus julgamentos e permitindo-lhe sustentar a criação, espelhando a estrutura de Binah, como na retificação. De tohu va’vohu a um mundo completo.
#320
Com o cajado da grande serpente (תנין הגדול), eles golpearam, e as 42 letras, mil e quinhentos côvados, entraram abaixo da Nukvá no aspecto de pó (עפר). Isso significa que inicialmente, na primeira restrição (tzimtzum), não havia domínio para as klipot exceto em Malchut, e nada acima de Malchut. No entanto, quando Malchut ascendeu a Binah, e metade do nível, que são as letras Alef-Lamed-Hei (אל” ה), que significam Binah, Tiferet e Malchut, desceu abaixo de Malchut, segue-se que o poder de restrição (tzimtzum) em Malchut também reina sobre Binah, Tiferet e Malchut abaixo dela. Agora, as 42 letras são as três superiores (G” R, Keter-Chokhmah-Binah), extraídas de Abba e Imma acima do peito, como mencionado acima, e as sefirot de Abba e Imma estão no segredo dos milhares. Assim, as 42 letras são o segredo de três mil.
Portanto, considera-se que quando Malchut ascendeu a Binah e metade do nível foi dividido e desceu, metade do nível das 42 letras desceu abaixo da Malchut que ascendeu. Isso significa mil e quinhentos. Assim, mil e quinhentos permaneceram acima no segredo de Mi (מִי), e mil e quinhentos desceram abaixo de Malchut no segredo das letras Alef-Lamed-Hei (אל” ה).
Isto é o que significa ‘Com o cajado (מטה) da grande serpente, eles atingiram as 42 letras’, ou seja, devido ao poder da ascensão de Malchut a Biná, que fez com que a metade do nível descesse abaixo de Malchut, como foi mencionado acima. Portanto, a klipá da grande serpente as agarrou, porque metade do nível das 42 letras, significando mil e quinhentos côvados, como foi mencionado acima, desceu abaixo das perfurações de poeira, que é Malchut que ascendeu acima delas. Assim, o poder da klipá que inicialmente agarrou Malchut sozinha agora agarrou aqueles mil e quinhentos côvados abaixo de Malchut.
#321
Com os dedos, três gotas foram colocadas na balança. Metade delas para sustento e metade delas entrou abaixo. Isso significa que a mão tem três partes: a parte conectada ao ombro é Netzach-Hod-Yessod, o antebraço é Chessed-Gevurah-Tiferet e a parte dos dedos é Chokhmah-Binah-Da’at. Assim, as duas partes que são o segredo da mão são consideradas ו” ק, (seis lados), e a terceira parte dos dedos é ג” ר, (G” R, três sefirot superiores). Como a discussão aqui é sobre o Nome de 42 letras, que é G” R, Keter-Chokhmah-Binah, portanto, diz-se que eles foram dados com os dedos, que são o aspecto de G” R. Estes são os três mil mencionados acima. Quando Malchut ascendeu a Binah, e o nível foi dividido em duas metades, Mi (מִי) e Alef-Lamed-Hei (אל” ה), considera-se que metade delas, ou seja, ‘מִי’ (Mi), é para sustento, permanecendo no nível.
A outra metade, significando Alef-Lamed-Hei, que saiu e desceu ao nível de Z&N (Zeir Anpin e Nukva), como é mencionado acima. Portanto, eles são considerados como se estivessem colocados nos dois pratos da balança: Mi no prato direito e Alef-Lamed-Hei no prato esquerdo. Depois, quando as letras Alef-Lamed-Hei no prato esquerdo ascendem e se unem a Binah, significando no segredo do ponto shuruk, as letras Mi descem, significando que sua Luz está oculta e se torna escuridão, como mencionado acima. Quando as letras Alef-Lamed-Hei ascendem através da elevação da mão, a balança fica em um caminho reto, onde ambas as letras Mi e Alef-Lamed-Hei estão acima e brilham em sua plenitude. O levantar da mão significa, no segredo do ponto chirik, que emerge na tela (מסך) do primeiro aspecto (בחינה א’), desenhando a estatura de ו” ק (V” K, ו קצוות, seis lados de Zeir Anpin), aludida nas duas partes da mão sem os dedos. Então, Chokhmah é revestido de Chessed, e eles brilham igualmente, não mais se contradizendo, como mencionado acima. Não se vira para a direita ou para a esquerda, pois no segredo do ponto cholam, ele se vira apenas para a direita, significando para Chessed sem Chokhmah, e no segredo do ponto shuruk, ele se vira apenas para a esquerda, significando para Chokhmah sem Chessed. Mas agora, no ponto chirik, direita e esquerda são revestidas uma na outra, e é considerado que não se move mais apenas para a direita ou apenas para a esquerda como antes, pois estão incluídos um no outro. Este é o significado de ‘מִי מָדַד בְּשָׁעֳלוֹ מַיִם’ — ‘Quem mediu as águas na concha da Sua mão?’ (Isaías 40:12). Mi refere-se a Binah, medido (מדד) significa que através do zivug (união) que Binah fez na tela (מסך) de chirik, ela mediu Vav Kuf (ו” ק) de G” R, ocultando o G” R de G” R. Isso gira em torno do que foi dito acima, que Mi foi pesado na balança, mil e quinhentos, significando metade do nível, como mencionado acima.
Observações:
Durante a ascensão de Malchut a Binah, as 42 letras se dividiram em Mi (uma Mil e quinhentos, prato direito da balança, Keter-Chokhmah) e Alef-Lamed-Hei (mil e quinhentos, prato esquerdo, Binah-Tiferet-Malchut). No ponto shuruk (julgamento, à esquerda), Alef-Lamed-Hei ascende a Binah, mas a Luz de Mi escurece, refletindo tzimtzum. No ponto chirik (misericórdia, zivug sobre masach da “primeira fase”), Chokhmah veste Chessed, equilibrando ambos os vasos, e Mi e Alef-Lamed-Hei (אלה-ים) brilham em Malchut.
O ponto cholam favorece Chessed (à direita, sem Chokhmah), shuruk favorece Chokhmah (à esquerda, sem Chessed), mas chirik integra ambos, alinhando a balança. Isaías 40:12: “Quem mediu as águas na concha da sua mão?” indica Binah (Mi) medindo V” K de G” R através de chirik, ocultando G” R mais alto para equilibrar Malchut.

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