Zohar Diário # 4929 – Beresheet – Das árvores do Líbano.


Daily Zohar 4929

Holy Zohar text. Daily Zohar -4929

Tradução para Hebraico:

294. שֶׁעַד שֶׁלֹּא בָרָא הַקָּדוֹשׁ בָּרוּךְ הוּא אֶת הָעוֹלָם, הָיָה נִסְתָּר בּוֹ שְׁמוֹ, וְלֹא [הָיָה] הוּא שְׁמוֹ נִסְתָּר בְּתוֹכוֹ אֶחָד, וְלֹא עָמַד דָּבָר, [וְהוּא הָיָה בִּלְבַדּוֹ] עַד שֶׁעָלָה בְרָצוֹן [שֶׁל הַמַּחֲשָׁבָה לְהַעֲמִיד הַכֹּל בִּשְׁבִיל סַמְמָנִים] לִבְרֹא עוֹלָם, וְהָיָה רָשׁוּם וּבָנוּי וְלֹא עוֹמֵד, עַד שֶׁהִתְעַטֵּף בְּעִטּוּף אֶחָד שֶׁל זֹהַר [עֶלְיוֹן שֶׁל מַחֲשָׁבָה] וּבָרָא עוֹלָם [נ”א יָמִין שֶׁל הָעוֹלָם הַקַּדְמוֹן].
295. וְהוֹצִיא [אִילָנוֹת] אֲרָזִים עֶלְיוֹנִים גְּדוֹלִים מֵאוֹתוֹ הָאוֹר [וְזִיו גָּדוֹל] זֹהַר עֶלְיוֹן [נ”א אֶחָד שֶׁל זֹהַר יָמִין הָעֶלְיוֹן], וְשָׂם מֶרְכַּבְתּוֹ עַל עֶשְׂרִים וּשְׁתַּיִם אוֹתִיּוֹת רְשׁוּמוֹת, שֶׁנֶּחְקְקוּ בְּעֶשֶׂר אֲמִירוֹת וְהִתְיַשְּׁבוּ. זֶהוּ שֶׁכָּתוּב מֵעֲצֵי הַלְּבָנוֹן, וְכָתוּב (תהלים קד) אַרְזֵי לְבָנוֹן אֲשֶׁר נָטָע. [שֶׁהֲרֵי מֵאֵלּוּ עָשָׂה אֶת הָאַפִּרְיוֹן הַהוּא].
296. עָשָׂה לוֹ הַמֶּלֶךְ שְׁלֹמֹה. לוֹ – לְעַצְמוֹ, לוֹ – לְתִקּוּנוֹ, לוֹ – לְהַרְאוֹת כָּבוֹד עֶלְיוֹן, לוֹ – לְהוֹדִיעַ שֶׁהוּא אֶחָד וּשְׁמוֹ אֶחָד, כְּמוֹ שֶׁנֶּאֱמַר (זכריה יד) יִהְיֶה יהו”ה אֶחָד וּשְׁמוֹ אֶחָד, וְכָתוּב) (תהלים פג) וְיֵדְעוּ כִּי אַתָּה שִׁמְךָ ה’ לְבַדֶּךָ.

Comentário de: Zion Nefesh:
Postado por Zion Nefesh | 12 de agosto de 2025 | Tradução: Jorge Ramos.
[Imagem em preto e branco de pessoa com a mão Descrição gerada automaticamente com confiança baixa]
.
Zohar Beresheet
Continuação do ZD anterior.
#294
Nós aprendemos: Antes de o Santo, Bendito seja Ele, criar o mundo, Seu Nome estava oculto dentro Dele, e Ele e Seu Nome, oculto dentro Dele, eram um. “Seu Nome” refere-se a Malchut. Antes da criação, ela estava incluída e oculta no Ein Sof sem qualquer revelação ou reconhecimento. Naquela época, Ele e Seu Nome, oculto Nele, eram um só. (Esse assunto é bem explicado no Etz Chaim do Ari) Nada foi revelado até que surgiu em Sua vontade criar o mundo, e Ele começou a formar e construir mundos, mas eles não resistiram e foram destruídos. Esses são os mundos que surgiram de Malchut durante a primeira contração (primeiro tzimtzum), chamados de mundos do caos (עולמות תוהו, olamot d’tohu), em que houve uma quebra dos vasos (שבירת הכלים, shevirat ha-kelim), que é a destruição desses mundos.
Com relação a eles, nossos Sábios disseram (Bereishit Rabbah, final do capítulo 12): “Inicialmente, o mundo foi criado com o atributo do julgamento, ou seja, Malchut da primeira contração, que é chamado de atributo do julgamento. Ele viu que o mundo não poderia durar, ou seja, eles foram destruídos, então Ele juntou a ele o atributo da misericórdia, como o Zohar afirma antes de nós. Até que o Santo, Bendito seja Ele, que é Binah, envolveu-se em um único envoltório de luz, o que significa que Ele elevou Malchut a ela (Binah), e sua luz foi reduzida ao nível dos seis níveis, chamado de luz envoltória. Então, o atributo do julgamento, que é Malchut, foi unido ao atributo da misericórdia, que é Binah, por meio do qual o mundo foi sustentado, conforme foi explicado.
Observações:
Quando Deus desejou a criação, Ele formou mundos por meio de Malchut durante a primeira contração (tzimtzum), um processo em que a luz infinita foi restringida para permitir a existência finita. Esses mundos iniciais, chamados olamot d’tohu (mundos do caos), eram dominados pelo atributo do julgamento. Sua intensidade causava shevirat ha-kelim (quebra dos vasos), pois os vasos (kelim) não podiam conter a luz infinita, levando-os à sua destruição.
Para sustentar a criação, Deus uniu o julgamento (Malchut, ה inferior) à Misericórdia (Binah, a mãe superna, ה superior). Isso envolveu elevar Malchut a Binah, diminuindo a luz de Malchut para o nível de seis lados, Zeir Anpin, chamado de luz envolta. Esse “adoçamento” do julgamento de Malchut pela misericórdia de Binah permitiu a criação de mundos estáveis (olamot de tikkun), pois Binah forneceu os recipientes (kelim) e Mochin para equilibrar o julgamento de Malchut.
A primeira contração e a quebra dos vasos explicam a instabilidade do julgamento de Malchut, resolvida pela misericórdia de Binah. A dependência de Malchut em relação a Binah para obter as luzes superiores e os vasos ressalta seu processo de Tikkun, fundamental para a criação e a Redenção Final.
#295
E Ele trouxe dessa luz envolta (אור עטוף) os grandes cedros celestiais daquela radiância celestial (זֹהַר עֶלְיוֹן). Isso significa que, depois disso, Ele novamente atraiu o aspecto de Gadlut (grandeza, três sefirot superiores) para a luz envolvente mencionada anteriormente. E lá, Sua carruagem foi colocada sobre as 22 letras inscritas, que são Zeir Anpin e Nukva. Isso significa que essas letras, que são de Binah, durante o estado de Katnut (pequenez), descem dela para Zeir Anpin e Nukva. Durante o estado de Gadlut, Binah as devolve a si mesma. Eles são considerados como uma carruagem que viaja para frente e para trás. E diz: Ele colocou Sua carruagem sobre as 22 letras, ou seja, Zeir Anpin e Nukva durante Katnut. Durante Gadlut, Zeir Anpin e Nukva são inscritos com as dez declarações (mandamentos), que se referem ao Mochin de Gadlut. Então, eles foram estabelecidos, o que significa que chegaram à retificação desejada (tikkun).
Isto é o que significa ‘אַפִּרְיוֹן עָשָׂה לוֹ הַמֶּלֶךְ שְׁלֹמֹה מֵעֲצֵי הַלְּבָנוֹן’-‘ Um palanquim que o rei Salomão fez para si das árvores do Líbano’ (Song of Songs 3: 9), e da mesma forma, ‘אַרְזֵי לְבָנוֹן’-‘ Cedros do Líbano’ (cf. Salmos 29:5). Pois Chokhmah é chamada lavan (branca), e Binah é chamada Levanon. O versículo nos ensina que o appiryon que Salomão fez, que é a Nukva, como é mencionado acima, foi feito para ele com os vasos de Binah, chamados Levanon. Da mesma forma, as suas sefirot são chamadas de “cedros do Líbano”, a partir dos quais a Nukva é construída, conforme foi explicado.
Observações:
A interação de Binah, Zeir Anpin e Malchut por meio das 22 letras e Mochin garante a estabilidade e a retificação da criação.
#296
‘עָשָׂה לוֹ הַמֶּלֶךְ שְׁלֹמֹה’-‘ Feita para si mesmo, o Rei Salomão’ (Cântico dos Cânticos 3:9), a palavra ‘para si mesmo’ (לו) é redundante e destina-se à interpretação. Ela é interpretada: “para si mesmo” (לו), significando para o Seu próprio bem, que o Rei Salomão, que é Zeir Anpin com o Mochin de Binah, fez o appiryon (palanquim) para si mesmo. “Para si mesmo”, para o Seu próprio tikkun, que Ele primeiro se retificou com o appiryon. “Para si mesmo”, para mostrar Sua glória celestial, ou seja, para conceder Seu mochin da glória celestial, que é Binah, para o appiryon, que é Malchut. “Para si mesmo”, para tornar conhecido que Ele é Um e que Seu Nome é Um, ou seja, para realizar o tikkun final, como está escrito,
‘בַּיּוֹם הַהוּא יִהְיֶה יְהוָה אֶחָד וּשְׁמוֹ אֶחָד’-‘ Naquele dia, Hashem será Um, e Seu Nome será Um” (Zacarias 14: 9). E, com relação a esse tempo, está escrito: ‘וְיָדְעוּ כִּי אַתָּה שִׁמְךָ יְהוָה לְבַדֶּךָ’-‘ E eles saberão que Tu, Teu Nome é Hashem, somente’ (Salmos 83:19).
Observações:
A passagem conecta a retificação de Zeir Anpin e Malchut ao tempo do Mashiach, quando a unidade sagrada for restaurada e todas as klipot (impurezas, erev rav, Amalek) forem erradicadas (Isaías 25:8). O appiryon representa o estado aperfeiçoado de Malchut, pronto para canalizar as bênçãos sobrenaturais, alinhando-se com a reconstrução de Jerusalém e do Terceiro Templo.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *